Belém revelou ao mundo sua história, cultura e os desafios do clima durante a COP 30

  • 29/12/2025
(Foto: Reprodução)
Belém foi a sede da COP 30 e também o ponto de chegada do projeto Biotravessia Crédito: Divulgação Dos canhões do Forte do Presépio à imponente Catedral Metropolitana, às margens da Baía do Guajará, Belém do Pará carrega uma história que começou no século XVII e segue viva em seus monumentos, ruas e tradições. Foi este o ponto de chegada da Biotravessia, projeto do programa Terra da Gente em parceria com a empresa BluestOne, de gerenciamento de resíduos em Saltinho (SP), que atravessou os seis grandes biomas brasileiros, desde o Rio Grande do Sul, para mostrar projetos de conservação ambiental. “A Biotravessia vai muito além de mostrar as belezas naturais do Brasil. Ao longo dessa jorna-da, apresentamos exemplos reais de conservação da biodiversidade, onde ciência, natureza e comunidades caminham juntas. É uma travessia construída no encontro entre pessoas, territórios e conhecimento, que revela um Brasil profundo, vivo e comprometido com o futuro. Foram muitos quilômetros percorridos, experiências transformadoras e conexões que vão ficar para sempre nas nossas ideias e nos nossos corações”, afirma Alexandre Resende, Diretor de Sustentabilidade & ESG da BluestOne. A cidade que recebeu a expedição também foi sede da COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, principal espaço global de diálogo sobre os impactos das mudanças do clima no planeta. O encontro reuniu chefes de Estado, ministros, cientistas, representantes da sociedade civil e do setor privado de dezenas de países, com o objetivo de avaliar compromissos assumidos anteriormente e avançar na construção de soluções para a adaptação, mitigação e enfrentamento da crise climática. A importância da COP 30 está diretamente ligada ao momento crítico vivido pelo planeta, marcado pelo aumento da temperatura média global, pela intensificação de eventos extremos, como secas, enchentes e ondas de calor, e pela pressão crescente sobre ecossistemas estratégicos. As discussões realizadas durante a conferência buscaram fortalecer acordos internacionais, como o Acordo de Paris, além de criar mecanismos de financiamento climático para países em desenvolvimento, que são os mais vulneráveis aos impactos ambientais, apesar de terem contribuído menos para o aquecimento global. Além do caráter diplomático, a COP 30 se consolidou como um espaço de mobilização e visibi-lidade para a agenda ambiental, ampliando o diálogo entre governos e a sociedade. O evento ajudou a colocar o tema climático no centro das decisões políticas e econômicas, estimulando ações concretas em áreas como transição energética, preservação de florestas, inovação sus-tentável e justiça climática. Dessa forma, a conferência reforçou a urgência de respostas coordenadas e eficazes para garantir um futuro mais seguro e equilibrado para o planeta. COP 30 se consolidou como espaço de mobilização e visibilidade da agenda ambiental Crédito: Divulgação Belém foi escolhida como sede da COP porque sente, de forma direta, os efeitos das mudanças climáticas. O calor intenso, a falta de sombra em determinadas áreas e as temperaturas elevadas tornam perceptível aquilo que especialistas discutem. Mesmo com os olhos dos participantes frequentemente voltados às telas e discursos oficiais, a mensagem sobre o aquecimento global também chega de outras formas — pela natureza e pela ciência. Pesquisadores alertam que o aumento da temperatura já impacta a fauna, especialmente as aves, consideradas importantes indicadoras das mudanças ambientais. O calor influencia a disponibilidade de insetos, principal fonte de alimento de muitas espécies, reduzindo as taxas de reprodução e colocando populações em risco, inclusive em áreas protegidas. O papa-formiga-de-topete, ave típica da Amazônia, sofre com o calor excessivo mesmo em regiões onde a floresta ainda está preservada. Na Mata Atlântica, o crejoá corre o risco de perder grande parte de sua área de distribuição caso a temperatura global continue subindo, sem capacidade de adaptação. Ararajubas Mas a COP 30 também trouxe boas notícias para a conservação da biodiversidade. No Parque Estadual do Utinga, uma nova etapa de um projeto de reintrodução apoiado pela BluestOne devolveu à natureza 15 ararajubas, espécie símbolo do Pará que havia desaparecido da região por cerca de 100 anos. A ave, que tem nas penas as cores do Brasil, foi duramente afetada pelo tráfico de animais, pela caça, pela perda de habitat e pelas mudanças climáticas. Após um longo período de treinamento e monitoramento, elas voltaram a voar livres, alimentando-se de frutos típicos como o açaí e readaptando-se ao ambiente natural. O projeto de reintrodução da ararajuba em Belém (PA) é uma parceria científica entre o IDEFLOR-Bio — Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade, órgão ambiental do Estado do Pará –, e a Fundação Lymington, referência nacional na conservação de aves ameaçadas de extinção. Atualmente, a BluestOne atua na gestão da Fundação Lymington, além de ser sua patrocinadora oficial. A entrada da BluestOne na gestão tem como objetivo qualificar processos, fortalecer a governança e impulsionar a ampliação e a escala dos projetos de conservação desenvolvidos pela Fundação, conectando ciência, gestão estratégica e impacto socioambiental positivo em diferentes regiões do Brasil. A soltura das ararajubas emocionou pesquisadores, autoridades e familiares dos envolvidos no projeto. Para os biólogos responsáveis, o sucesso da reintrodução mostra que é possível reparar danos ambientais com ciência, planejamento e compromisso de longo prazo. “É uma grande emoção, porque eu treinei esses bichos por mais de um ano para soltar, e agora teve toda essa expectativa da COP, e a gente conseguiu. Eles estão saindo aos poucos, mas estão vendo a natureza de novo, e a gente vai estabelecer agora um segundo grupo de ararajubas aqui no parque, para reforçar os números da população”, explica Marcelo Vilarta, um dos biólogos do projeto. Mais do que sediar uma conferência internacional, Belém se apresenta ao mundo como um território onde passado, presente e futuro se encontram — lembrando que o caminho para um planeta mais equilibrado passa por ações concretas, conhecimento, sonhos e amor pela natureza. Projeto apoiado pela BluestOne desenvolveu a ararajuba a Belém, espécie que não era vista na região há 100 anos Crédito: Divulgação SERVIÇO: BluestOne Brasil Endereço: Rodovia Cornélio Pires (SP-127), km 51 – CEP: 13440-970 – Saltinho-SP E-mail: contato@bluest.one Belém revelou ao mundo sua história, cultura e os desafios do clima durante a COP 30 - Crédito: Divulgação

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/especial-publicitario/blue-stone/noticia/2025/12/29/belem-revelou-ao-mundo-sua-historia-cultura-e-os-desafios-do-clima-durante-a-cop-30.ghtml


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